Radar da Educação: Quem deve ficar com a Laureate Brasil?

A Ser anunciou, no último dia 13, um acordo para a compra da Laureate Brasil, que detém marcas como Anhembi Morumbi e FMU. O acordo inclui pagamento em dinheiro e em ações, sendo R$ 1,7 bilhão em dinheiro e o recebimento pela Laureate de 44% das ações da Ser. No entanto, o contrato prevê que a Laureate tem direito de buscar transações mais vantajosas com terceiros até o próximo 13 de outubro, sendo que a Ser tem direito de igualar a outra proposta. Caso a Laureate decida optar por outra oferta, deverá pagar multa de R$ 180 milhões para a Ser. No mesmo dia, a Yduqs afirmou, em comunicado, que acredita ter condições de apresentar uma proposta mais atrativa, apontando “forte potencial estratégico e de geração de valor que as empresas combinadas teriam”. 

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“No meio do rio não vou ficar, não vou me afogar”, diz CEO do grupo SEB sobre operação no ensino superior

Com participação de 3% na Yduqs e de pouco mais de 1% na Cogna, Chaim Zaher, CEO do grupo SEB, que conta com marcas como UniDomBosco e Faculdade Ipanema, vem acompanhando as movimentações na disputada compra das operações da Laureate no Brasil. Zaher afirmou em entrevista para o NeoFeed que, neste negócio há “muita disputa de ego”, mas enxerga que o processo de consolidação no ensino superior é irreversível. “Temos 20 mil alunos, estamos indo bem, mas somos pequenos no ensino superior. Então, ou vou partir para uma aquisição ou vou vender”, diz Zaher. “No meio do rio não vou ficar, não vou me afogar.” 

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Jannete Xavier
por Jannete Xavier
Jornalista e Relações Públicas na Quero Educação