Há um ditado que diz que “tudo na vida que é agredido se defende e na defesa se fortalece”.
Tem que ser assim, pois, se não for, todo o sacrifício vivenciado pela sustentação das instituições de ensino neste “ano Covid”, fica sem valia.

Nem o economista mais pessimista, que não são poucos, poderia prever um ano tão sem graça. Ai que desgraça! Para muitos. Mas não para todos. Contudo, o calendário está por virar. Mas, se nada fizer, os problemas poderão continuar.

As perguntas primárias agora de final de ano são:

– O que eu levo de 2020 como aprendizado?

– Como posso estar melhor para o próximo exercício?

São as respostas de ouro que devemos buscar.

Tenho saudades do velho normal! Mas ele não voltará. Sei disso. É como aqueles colegas que sonhavam alguns anos atrás com a volta do FIES festa. Já era!

Teremos uma mudança de comportamento em todo o sentido, como indivíduos e em particular em nossos educandários.
E quem se preparar primeiro terá ótimas oportunidades (sim!), até porque a indústria da educação não tem perspectiva de destruição nas próximas gerações. Eu profetizo!

E não é uma questão de ver para crer. É sim trabalhar para ver.

E o que fazer?

Anote aí quatro dicas:

1) Ensino hibrido já! O quê? Ainda não começou? Você já é hibrido na sua vida. Por que não na sua escola?

2) Compartilhamento de estruturas. Isso se chama CSC – Centro de Serviços Compartilhados. Compras, tecnologias, gestão administrativa em todo o sentido, gestão financeira, recursos humanos e tantas outras atividades meio que podem ser combinadas com players próximos ou distantes.

3) Meritocracia na veia! É remunerar diferente as entregas diferenciadas. É mais que contrato de trabalho. É de gestão. Desempenho efetivo. O melhor para os melhores. E consequentemente mais ganhos para a IES…

4) Relacionamento continuado com o mundo financeiro. Não procure o banco só quando você precisa. Aliás, não só bancos. Gravitamos em um universo de oportunidades financeiras para alavancar os negócios. O universo das finanças tem espaço para todos. Dinheiro de todo o tipo para todas as necessidades e particularidades. Nas finanças estruturadas, reguladas pela CVM, temos FIDCs, FIPs, FIIs,.. Em participações (equity) há um outro mundo enorme; até a venda de todo ou parte de seu negócio. Na renda fixa também há muito a explorar: leasing, leaseback, CDC, 4131, linhas de bancos públicos,… Recursos internacionais também têm que ser monitorados. Importante é sair do trivial e agir além. Ter a melhor arquitetura de capital para suas necessidades é uma prioridade.
Vamos abordar com mais profundidade em nossos próximos textos, cada um desses pilares que sustentam a mudança para a excelência.

E indo além do descrito acima, claro, é necessário ter coragem para ser empresário, amor pelo que faz e muito, mas muito trabalho, para fazer uma instituição com qualidade ímpar e efetivamente percebida.

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por Mktvirtual