Entender as prioridades do candidato ao escolher onde estudar é o ponto mais importante para definir a estratégia de captação de alunos nas instituições.
Tempo de leitura: 3 minutos. Você vai ler sobre:
- O que leva o aluno a decidir por sua IES
- A opinião do seu público importa
Com vários vídeos virais no Youtube, Mario Sergio Cortella é um dos filósofos e pensadores contemporâneos mais comentados dos últimos tempos.
No entanto, antes do sucesso, quando quase não se falava sobre filosofia, Cortella já se destacava no YouTube com uma palestra feita em 2007 e que possui um trecho verdadeiramente impactante:
“Tu és um indivíduo entre outros 6,4 bilhões de indivíduos, compondo uma única espécie, entre outras 3 milhões de espécies já classificadas, que vive em um planetinha que gira em torno de uma estrelinha, uma entre 100 bilhões de estrelas compondo uma galáxia que é uma entre outras 200 bilhões de galáxias em um dos universos possíveis e que em breve vai desaparecer. Quem é você? Quem sou eu para achar que o único modo de fazer as coisas é como eu faço?”
E aí, você deve estar se perguntando: “Tá, mas e o que isso tem a ver com minha faculdade ou meu modelo de gestão?”
Muitas vezes, quando se está em uma posição de gerência, as pessoas gostam de dar opiniões e fazer críticas (nem sempre construtivas) sobre como você conduz um processo.
E ninguém gosta de ser criticado, não é mesmo? Ninguém gosta de escutar que fez algo errado.
Assistir esse vídeo me fez perceber que, por mais que eu esteja fazendo algo do jeito que eu acho melhor, não quer dizer que seja o melhor jeito; é só a forma mais prática, interessante ou conveniente pra mim.
Por isso é que o mesmo Mario Sergio Cortella também costuma dizer que “tem gente que tem ouvido, mas não ouve.”
São vários os exemplos de “surdez” na gestão.
Em uma pesquisa realizada pela Quero Educação com o objetivo de elaborar a análise da captação de alunos no Ensino Superior Brasileiro, dois capítulos específicos abordam pontos de vista distintos sobre o mesmo objeto de estudo: o ensino superior.
Em um deles, o ensino superior brasileiro é avaliado sob a ótica do aluno e em outro, são apresentadas as versões e visões das instituições de ensino superior.
O contraste é evidente: enquanto a maioria dos alunos está preocupada com o preço da mensalidade e a qualidade e reputação da instituição, as IES priorizam temas como inovações no modelo acadêmico ou marketing para melhoria da percepção da marca.
Ou seja: os focos das IES para aumentar a captação não estão alinhados com as preocupações dos alunos.
Segundo a pesquisa da Quero Educação, a precificação dos cursos (valor das mensalidades) é apenas o 4º quesito mais importante na opinião dos gestores, enquanto para os alunos, esse é um aspecto decisivo na escolha de uma faculdade.
É claro que investimentos em inovação no modelo acadêmico, branding, oferta de vagas via FIES e Prouni, entre outras, são muito importantes para o negócio.
Porém, percebemos que existe um grande potencial a ser explorado se as IES trabalharem especificamente o preço dos seus cursos.
Como disse no início, é o que Cortella chama de “ouvir” mais pra entender como agir melhor, o que pode gerar mais sucesso e destacar a faculdade perante seus concorrentes.
E você, tem ouvido o seu público?
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