Saiba como evitar os erros mais comuns ao migrar a IES para EaD
A pandemia causada pelo coronavírus impôs um desafio emergencial para muitas instituições de ensino: migrar a IES para o EaD. Afinal, diante de um cenário de incertezas, o ensino híbrido e o ensino à distância são as opções mais viáveis para manter o calendário letivo funcionando.
Além disso, atualmente a solução de migrar a IES para o EaD é a melhor estratégia para ajudar no combate à evasão no ensino superior. Dessa forma, é possível também manter o planejamento da instituição e evitar possíveis argumentos contra a inadimplência.
Sendo assim, saiba como evitar os erros mais comuns que podem ocorrer ao migrar a IES para o EaD.
Transformação digital: por onde começar a migrar a IES para o EaD?
A orientação de manter o isolamento social como forma de deter o coronavírus trouxe uma necessidade para as IES: fazer uma transformação digital “às pressas”. Como resultado disso, além dos cursos é preciso também migrar os serviços de atendimento para o online.
Assim sendo, ao planejar uma migração, o gestor deve, primeiro, organizar os processos internos. Portanto, identificar quais serviços de atendimento ao aluno são mais urgentes no momento.
Afinal, mesmo com a equipe em home office, é fundamental garantir que seu aluno seja sempre comunicado sobre mudanças. Além disso, docentes e estudantes precisam conseguir realizar com facilidade os procedimentos feitos em uma secretaria, por exemplo.
Agora, saiba quais os erros que sua instituição não pode cometer ao migrar a IES para o EaD?
1 – Não priorizar a comunicação ágil e transparente durante a migração para o EaD
A comunicação é um elemento de suma importância durante períodos de crise ou implementação de mudanças. Sendo assim, ela é fundamental como estratégia para manter um bom relacionamento com o aluno.
Afinal, não basta apenas informar que sua IES vai adaptar as aulas, mas sim construir uma cultura de comunicação clara, ágil, direta e conjunta com seus alunos.
Em resumo, é preciso criar canais online para o esclarecimento de dúvidas, acolhimento de sugestões e atendimentos personalizados. Neste momento, seu aluno precisa sentir-se ouvido.
2 – Não planejar uma reestruturação pedagógica em seus cursos
Com a migração para o ensino à distância muitos alunos têm solicitado a equiparação das mensalidades do curso presencial com o EaD. Isso significa que a demanda por qualidade torna-se ainda mais criteriosa.
Nesse sentido, sua instituição deve responder a isso de maneira sólida, gerando valor ao aluno. Sendo assim, discuta metodologias com os docentes e estruture um plano de aulas dinâmico, com um processo de aprendizagem autônomo e estimulante.
Afinal, migrar a IES para o EaD não implica apenas em propor novos formatos, mas sim em garantir a qualidade dos conteúdos mesmo com novos formatos.
3 – Confundir liberdade com falta de assistência ao corpo docente
Os professores estão na linha de frente do processo de migração do ensino presencial para o Ead. Afinal, eles criam conteúdos, acompanham, avaliam e são os principais mediadores no processo de aprendizagem dos alunos.
No entanto, muitos gestores confundem a liberdade para trabalhar com a falta de assistência ao corpo docente. Ou seja, jamais deixe-os “sozinhos” neste processo permeados por importantes tomadas de decisões.
Assim sendo, viabilize uma estrutura para seu corpo docente atuar com tranquilidade. Conheça as principais dicas:
- Avalie com o professor qual a melhor forma de criar conteúdo online. Ofereça tutoriais e treinamentos para as ferramentas que ele ainda não está familiarizado;
- Mantenha canais de comunicação frequente com seu corpo docente. Acolha dúvidas e sugestões e adote uma política de feedback constante;
- Invista em ferramentas que otimizem a gestão do professor, como por exemplo: softwares que permitam fazer planejamento de aulas, geração de relatórios, acompanhamento da jornada do aluno e a troca de experiências e materiais de apoio.
4 – Não ser criterioso com a escolha de ferramentas digitais na migração para o EaD
Ofertar cursos na modalidade EaD e manter seu time em Home Office pode reduzir muitos custos e otimizar diversos processos. No entanto, é preciso fazer alguns investimentos iniciais importantes.
Em síntese, quando o assunto é tecnologia existem diversas tendências para o setor educacional. É preciso, porém, segurar o impulso de investir em todas as novidades e ser criterioso com as ferramentas básicas e mais eficazes para a migração, que são:
- LMS (Learning Management System)
É o sistema de gestão da sua plataforma EaD, ou seja, ele reúne todas as funções necessárias para criar, gerenciar e vender seus cursos. Ao optar por um LMS, repare na capacidade de integração de tarefas e na facilidade operacional que ele oferta;
- AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem)
Um AVA é um sistema usado para o desenvolvimento e distribuição de conteúdos para o ensino à distância. Ou seja, ele viabiliza o trabalho completo da gestão de um curso ou disciplina: conteúdos, aulas, materiais complementares, avaliações etc. Dessa forma, obter um AVA adequado à sua demanda auxilia na adaptação de estudantes e docentes.
Enfim, busque soluções inteligentes para migrar a IES para o EaD e considere sempre a experiência do aluno e dos professores como critérios decisivos. Afinal, eles serão os protagonistas desta mudança.
Crise x Oportunidade: seja estratégico e construa novos diferenciais competitivos
Desde que foi decretada a pandemia, o setor educacional ainda vivencia um período de adaptação. No entanto, apesar do cenário instável, é possível reagir de maneira positiva.
A migração para o EaD pode trazer benefícios para sua IES. Afinal, além de resolver uma demanda atual, esta pode ser a oportunidade de mostrar a força da sua marca e ainda construir novos diferenciais competitivos. Basta ser estratégico!
Precisa entender mais sobre o ensino à distância? Leia também o conteúdo “O EaD tem a mesma qualidade do ensino presencial?”.