Quando as gestoras de private equity Carlyle e Vinci Partners compraram a Uniasselvi, há quatro anos, a empresa tinha apenas 48 polos e R$ 280 milhões de receita líquida. Hoje, tem 600 polos com mais de 250 mil alunos e a receita líquida do ano passado foi de R$ 450 milhões – o número já desconta os repasses aos donos dos polos franqueados. Com esse crescimento, a companhia quer levantar US$400m-500m em setembro, em um IPO que listará a maior companhia brasileira de ensino a distância numa Bolsa americana, segundo fontes disseram ao Brazil Journal. A oferta vai permitir uma saída parcial dos três fundos de private Equity que controlam a companhia, além de levantar recursos para a abertura de novos polos e aquisições. Para tanto, falta apenas a decisão da companhia entre a Nasdaq e a NYSE para listagem. 

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MEC prevê corte de R$ 4,2 bilhões no orçamento para 2021

O Ministério da Educação anunciou um corte de R$4,2 bilhões no orçamento geral para 2021. A redução seria nas verbas discricionárias, aquelas que não são obrigatórias, sob as quais o governo tem poder de decisão e não afetam os salários. Nas universidades e institutos federais de ensino, a previsão de corte é de R$ 1 bilhão. O valor representa redução de 18,2% em relação ao orçamento aprovado para 2020 e segundo o MEC é motivado pela pandemia do novo coronavírus. “Em razão da crise econômica em consequência da pandemia do novo coronavírus, a Administração Pública terá que lidar com uma redução no orçamento para 2021, o que exigirá um esforço adicional na otimização dos recursos públicos e na priorização das despesas”, afirmou o MEC em nota.

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Jannete Xavier
por Jannete Xavier
Jornalista e Relações Públicas na Quero Educação