Em uma aula magna on-line, promovida pelo grupo Ser Educacional, o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu a cobrança do ensino nas universidades públicas para os alunos que têm condições de pagar os seus custos. “Temos um paradoxo (…) que é termo, dentro da universidade federal, gente que poderia pagar os seus custos recebendo um ensino de graça e, posteriormente, não devolvendo nada para o país.”, argumentou o vice-presidente. Segundo ele, o governo federal enfrenta uma crise fiscal grave e deve “pensar seriamente” e “sem preconceitos” em cobrar dos alunos do ensino superior. 

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Cogna reduz cursos presenciais de 59 para 15

Após prejuízo de quase R$ 500 milhões no primeiro semestre, vindo principalmente do negócio de ensino superior presencial, a Cogna anunciou uma profunda reestruturação. A graduação presencial, que conta hoje com 59 cursos, passará a ter cerca de 15. Permanecerão aqueles com mensalidade maior como, por exemplo, medicina, odontologia, veterinária e direito, oferecidos por instituições de ensino do grupo com posicionamento mais alto. As demais áreas ficarão concentradas em cursos digitais. 

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Ensino híbrido se fortalece em instituições de ensino superior privadas

Com alunos que se matricularam no presencial experimentando aulas remotas, as faculdades privadas começaram a repensar suas modalidades de ensino e o híbrido ganha força. Se por um lado, a relutância contra o EaD diminuiu, por outro os alunos sentiram falta da infraestrutura das universidades. Segundo Rogério Massaro, assessor acadêmico da Faap, a instituição viu que é possível combinar o melhor do ensino presencial com o melhor do remoto e não serão todas as disciplinas que voltarão a ser presenciais. Na FGV, segundo pró-reitor Antonio Freitas, os planos são que o ensino híbrido vigore em todos os cursos. 

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322 mil alunos podem não ingressar no ensino superior no ano que vem

Caso a reforma tributária (Projeto de Lei 3.887/202) elaborada pelo governo federal seja aprovada, o ensino superior privado será duramente afetado. Em resumo, a nova proposta não isenta as instituições de ensino sem fins lucrativos, que somam 577 instituições e matriculam 887.544 alunos. Segundo estudo do Instituto Semesp, com essa nova alíquota de 12%, as mensalidades tendem a aumentar 10,5%, desestimulando o ingresso na educação superior que já é baixo: atualmente 17% dos brasileiros possuem diploma superior. Com essa elevação, o estudo aponta que só ano que vem, 322.282 possíveis estudantes deixarão de ingressar no ensino superior. 

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Jannete Xavier
por Jannete Xavier
Jornalista e Relações Públicas na Quero Educação