Em uma aula magna on-line, promovida pelo grupo Ser Educacional, o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu a cobrança do ensino nas universidades públicas para os alunos que têm condições de pagar os seus custos. “Temos um paradoxo (…) que é termo, dentro da universidade federal, gente que poderia pagar os seus custos recebendo um ensino de graça e, posteriormente, não devolvendo nada para o país.”, argumentou o vice-presidente. Segundo ele, o governo federal enfrenta uma crise fiscal grave e deve “pensar seriamente” e “sem preconceitos” em cobrar dos alunos do ensino superior.
Saiba mais
Cogna reduz cursos presenciais de 59 para 15
Após prejuízo de quase R$ 500 milhões no primeiro semestre, vindo principalmente do negócio de ensino superior presencial, a Cogna anunciou uma profunda reestruturação. A graduação presencial, que conta hoje com 59 cursos, passará a ter cerca de 15. Permanecerão aqueles com mensalidade maior como, por exemplo, medicina, odontologia, veterinária e direito, oferecidos por instituições de ensino do grupo com posicionamento mais alto. As demais áreas ficarão concentradas em cursos digitais.
Saiba mais
Ensino híbrido se fortalece em instituições de ensino superior privadas
Com alunos que se matricularam no presencial experimentando aulas remotas, as faculdades privadas começaram a repensar suas modalidades de ensino e o híbrido ganha força. Se por um lado, a relutância contra o EaD diminuiu, por outro os alunos sentiram falta da infraestrutura das universidades. Segundo Rogério Massaro, assessor acadêmico da Faap, a instituição viu que é possível combinar o melhor do ensino presencial com o melhor do remoto e não serão todas as disciplinas que voltarão a ser presenciais. Na FGV, segundo pró-reitor Antonio Freitas, os planos são que o ensino híbrido vigore em todos os cursos.
Saiba mais