3 milhões de alunos não comparecem ao Enem

Depois de um ano repleto de mudanças e adaptações, finalmente chegou o primeiro dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), principal veículo de entrada de alunos ao Ensino Superior.

Nesta edição, 5.523.029 estudantes se inscreveram para a prova presencial, dividida em dois dias e contou com mudança de data, aumento de quantidade de locais de aplicação, além de novas regras para garantir a segurança dos alunos, diante da situação pandêmica.

Porém, ao que tudo indica, muitos não se sentiram confortáveis a ponto de realizar o exame de forma presencial. Segundo dados do Ministério da Educação e do Inep, 2.842.332 inscritos não compareceram aos locais de prova, o que representa 51,5% de abstenção.

Este foi um recorde histórico. Até o momento, a maior abstenção havia ocorrido em 2009, quando 37,7% dos inscritos não compareceram ao Enem.

Mas, o que isso representa para as instituições de ensino superior?

Organização e estratégia

Uma das possíveis percepções sobre este fato é que há alunos que desejam ingressar na graduação, mas que não participaram do exame, muitos por não se sentirem seguros em realizá-la presencialmente.

Isso mostra uma demanda importante para as instituições que, neste momento, precisam estar organizadas e com estratégias sólidas para apresentarem alternativas viáveis e interessantes para estes estudantes.

Um dado importante para essa construção estratégica é entender os motivos que levam um aluno a se inscrever no Enem.

Em pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedores do Ensino Superior e da consultoria Educa Insights, realizada em novembro de 2020, os alunos foram perguntados sobre o principal motivo para realizarem o Enem e a resposta foi a seguinte:

  • 9% – Conseguir uma bolsa no Prouni;
  • 16% – Tentar financiar o curso;
  • 75% – Conseguir o melhor desconto/bolsa possível.

Portanto, o que está em jogo, em relação a essa demanda, é quanto as ofertas e as estratégias desenvolvidas pelas instituições respondem aos anseios dos alunos.

Além disso, é importante que consideremos o período aquecido que o Enem proporciona. Os estudantes estão abertos a buscarem as melhores oportunidades. Segundo análises em nosso marketplace, 34% das matrículas do semestre acontecem até o início de março.

Vestibulares digitais: alternativa viável

Diante de uma demonstração de insegurança dos alunos com a prova presencial, uma alternativa é proporcionar formas de que este estudante não precise sair de casa para realizá-la.

Para isso, os vestibulares digitais são uma alternativa importante na sua estratégia de marketing digital, neste momento.

Alguns benefícios deste modelo são:

  • Possibilidade de responder rapidamente aos desejos da demanda;
  • Diminuição de custos. Afinal, não será necessário organizar grandes eventos ou uma estrutura de correção;
  • Ter acesso a alunos que não poderiam comparecer aos vestibulares presenciais;
  • Conhecer dados da demanda, que podem contribuir no desenho de novas estratégias;
  • Mais possibilidades de datas para a realização das provas;
  • Possibilidade de aplicar bolsas por mérito, seguindo o modelo do Enem.

Alternativas baseadas em tecnologia, agilidade e organização são essenciais para este período, que é o mais importante do ano.

Que tal entender mais como a Quero pode ajudá-lo nestas estratégias? Converse com o seu gestor de contas.

Marcelo Lima
por Marcelo Lima
Marcelo Lima trabalha para colocar estudantes na sala de aula há mais de 20 anos, como profissional de marketing educacional já trabalhou com mais 250 faculdades. É um dos pioneiros do EAD no Brasil e busca sempre os melhores conteúdos em forma de cases e novas ferramentas para os canais da Quero Educação.