A captação de inverno já está aí. Depois de mais de dois anos em meio a incertezas, 2022 têm sido o ano da retomada para a educação superior brasileira. Porém, isso não significa dizer que tudo voltou a ser como antes. Muitas mudanças podem ser vistas e sentidas por quem já está a mais tempo no mercado de educação. É verdade que a maioria dessas mudanças já estavam ocorrendo, mas as dificuldades enfrentadas no período só vieram a acelerá-las.

Para que as Instituições de Ensino consigam manter as boas taxas de captação, precisam se adequar rapidamente a essa nova realidade. E, para isso, precisam implementar estratégias de captação de alunos verdadeiramente eficazes. Neste artigo, vamos falar um pouco sobre isso. Confira!

 

A consolidação do EaD

Esta não é propriamente uma novidade. O EaD vem em uma crescente há muito tempo. Segundo a última pesquisa do Inep/MEC, 53,4% dos alunos ingressantes no ensino superior optaram pela educação a distância. E, nos últimos 10 anos, as matrículas nesta modalidade aumentaram em 428,2%.

Com a pandemia, isto se acentuou. Alunos e Instituições de Ensino se viram obrigados a se adaptarem ao EaD como a única modalidade viável de estudos para o período. E se smantivermos essas tendências, o EaD se estabelecerá como a principal escolha dos estudantes.

Para as Instituições de Ensino, isso traz muitas mudanças. Torna-se necessário um investimento recorrente em tecnologia, para desenvolver e/ou aprimorar a plataforma de estudos. Mas, também, permite que a captação de alunos não fique restrita aos locais em que ela tem sedes e polos.

Com isso, é importante que as Instituições de Ensino estejam atentas às possibilidades que o EaD oferece. Este é o momento ideal para aumentar a capilaridade de atuação, atingindo novos públicos.

Mudanças na sazonalidade para a captação de inverno

Com a consolidação do EaD, mudam-se também alguns prazos. Temos visto algumas alterações na sazonalidade, diminuindo as diferenças entre os picos de captação e tornando o ingresso de estudantes no ensino superior algo mais perene.

Isso acarreta em um problema. A principal forma de ingresso utilizada na grande maioria das faculdades é o Enem. Porém, ele só é aplicado um vez ao ano. Este é um cenário que dificulta a inserção de uma grande parcela de possíveis alunos. Afinal, o interesse pelo Enem têm diminuído ano a ano.

Com isso, uma possível solução é que as Instituições de Ensino implementem processos seletivos alternativos (como o Penem, por exemplo), que impõem menos barreiras à sua utilização, conseguindo atingir um público muito mais amplo e ganhando maior autonomia em relação ao Enem.

 

Dupla isenção para a ampliação da captação de inverno

Uma das dúvidas recorrentes dos alunos é quanto ao pagamento dos meses anteriores à sua matrícula, caso eles optem por iniciar um curso em andamento, por exemplo.

Essa é questão que tem se tornado cada vez mais comum. Diante deste cenário, as Instituições de Ensino precisam criar mecanismos, tanto pedagógicos quanto financeiros, para que os alunos se sintam seguros e, assim, enxerguem uma boa oportunidade ao iniciarem o curso fora dos meses de considerados de alta.

Uma estratégia que pode ser adotada é a dupla isenção, ou seja, o aluno não paga as mensalidades dos dois meses do semestre. Esta estratégia, além de trazer segurança ao estudante, cria um argumento de marketing importante para as Instituições de Ensino trabalharem a captação com maiores chances de conversão e, também, uma vantagem competitiva, tornando a oferta de vaga muito mais atrativa.

Neste caso, é essencial que a instituição busque formas de garantir a saúde financeira, sem trazer prejuízos ao caixa. Além disso, essa é uma estratégia que deve ser enxergada como investimento em captação, e que trará benefícios no médio prazo.

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Marcelo Lima
por Marcelo Lima
Marcelo Lima trabalha para colocar estudantes na sala de aula há mais de 20 anos, como profissional de marketing educacional já trabalhou com mais 250 faculdades. É um dos pioneiros do EAD no Brasil e busca sempre os melhores conteúdos em forma de cases e novas ferramentas para os canais da Quero Educação.