Entenda a importância de desenvolver um planejamento estratégico de educação eficiente e saiba como evitar os principais erros cometidos nesse processo.
Com o término do período de captação do primeiro semestre, é chegado o momento de observar os resultados e traçar o planejamento estratégico de educação para os próximos meses. Por meio dele, serão definidas novas metas, bem como as estratégias que vão ser utilizadas para atingi-las.
Contudo, muitos gestores acabam não dando a devida importância a esse processo, que é essencial para instituições de ensino que desejam manter-se competitivas no mercado. Isso porque a quantidade de instituições de ensino privadas continua crescendo e, dessa forma, tomar as decisões certas torna-se questão de sobrevivência.
Para ajudar você a compreender melhor o assunto e saber como fazer um planejamento de educação eficiente, evitando os erros mais comuns, preparamos este artigo.
Por que é importante elaborar um planejamento de educação eficiente?
Estamos vivenciando um momento em que o mundo está cada dia mais digital e conectado, o que propicia o surgimento constante de inovações. Nos mais, diversos setores e empresas têm se adaptado a essa realidade para manterem-se competitivas, passando por um processo de transformação digital. Com isso, novas soluções surgem a todo instante – inclusive na área da educação. Entre elas estão tecnologias que facilitam o atendimento, softwares de gestão educacional e métodos de ensino diferenciados.
Assim, oportunidades são geradas, mas somente para aqueles que estão preparados para aproveitá-las. E a única forma de estar pronto para essas mudanças é desenvolvendo um planejamento estratégico eficiente, que deve ser revisado periodicamente.
Esse processo consiste, basicamente, em entender a situação atual de sua instituição, estabelecer onde sua equipe deseja chegar e descrever as estratégias que serão utilizadas para isso. Dessa maneira, evita-se ameaças e aproveita-se oportunidades.
Com ele, você consegue posicionar a sua IE no mercado, assegurando crescimento contínuo por meio do alcance de objetivos.
Alguns dos benefícios que o planejamento de educação proporciona para as instituições de ensino são:
- Possibilidade de entender pontos de melhoria para otimizar processos, por meio da análise das fraquezas e forças da instituição;
- Conhecimento acerca do mercado e dos fatores externos que influenciam em seus resultados, o que permite se preparar e reagir a mudanças;
- Engajamento dos colaboradores de diversas áreas, que passam a conhecer os objetivos da IE e o caminho que devem seguir para alcançá-los;
- Melhoria no processo de tomada de decisão, que se torna mais efetivo ao se basear em dados concretos e nas metas estabelecidas.
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O que não fazer
Com todos esses benefícios, fica claro que a definição do planejamento de educação é essencial para o sucesso de uma instituição de ensino, permitindo fazer projeções corretas acerca da captação e de sua receita.
Entretanto, existem alguns erros comuns cometidos durante esse processo que podem prejudicar seus resultados. Saiba, agora, quais são e como evitá-los.
1 – Não analisar o mercado
Um erro muito comum – e que pode ser extremamente prejudicial – no planejamento de educação é olhar somente para dentro da instituição e esquecer-se dos fatores externos.
Certamente, analisar indicadores e históricos internos é indispensável para definir estratégias e orçamentos. Contudo, os dados de seu setor de atuação são igualmente importantes.
Somente por meio de uma análise do mercado é possível estar preparado para aproveitar oportunidades e saber lidar com possíveis ameaças. Além disso, estar atento ao que ocorre no ambiente externo permite identificar tendências e aderir a elas para sair à frente da concorrência.
Sabendo disso, busque obter informações acerca do mercado da educação constantemente, consultando fontes confiáveis de dados, como panoramas e estudos estatísticos realizados por instituições renomadas. Estude, também, a atuação da concorrência e o comportamento dos estudantes. Assim, você estará preparado para lidar com as mudanças que podem impactar em sua IE.
2 – Não estabelecer prioridades
Durante a análise das informações e a elaboração do plano, é comum que sejam identificados diferentes pontos de melhoria e, assim, surjam diversas ideias de ações que podem ser realizadas para o sucesso da instituição. Contudo, é preciso ter cautela e selecionar prioridades, caso contrário, pode haver um desperdício de recursos.
O ideal é conhecer as principais necessidades da IE. Se seu problema mais sério consiste na ociosidade de vagas em determinados cursos, por exemplo, cabe priorizar ações voltadas à captação e uma reavaliação do portfólio de cursos. Se sua maior dificuldade é a inadimplência, é possível priorizar ações que facilitem o pagamento e incentivem os pagamentos no prazo.
Sabendo identificar as prioridades, é possível manter o foco nas ações indispensáveis para a melhoria na situação da instituição.
Lembre-se de que é melhor executar com excelência poucas estratégias do que tentar estabelecer diversas iniciativas e deixá-las incompletas.
3 – Traçar metas de captação incoerentes
Um dos maiores erros no planejamento de educação é a definição de metas impossíveis de serem alcançadas. Ao estipular um número de matrículas muito maior do que aquilo que realmente se espera, ao invés de incentivar suas equipes de marketing e captação, você estará fazendo com que elas desanimem e até mesmo desistam de atingir essas metas.
Sabendo disso, é importante definir um número estimado de novos alunos com base em dados reais, estipulando datas. Para isso, você deve pensar nos gastos fixos e variáveis de sua IE e em qual seria o montante ideal de estudantes x total de mensalidades necessárias para sanar essas despesas, obtendo, ainda, uma margem de lucro.
Essa estratégia deve estar bem alinhada com a sua precificação, conforme veremos a seguir.
4 – Não otimizar os preços
Planejar os preços para o próximo semestre ou ano letivo não é uma tarefa fácil. Isso porque a precificação envolve a análise de diversos fatores, como os custos diversos da instituição, a demanda de alunos esperada, a margem de lucro que se espera obter, as práticas dos concorrentes, entre outros.
Uma definição de preços inadequada pode ser muito prejudicial. Afinal, grande parte dos alunos que decidem se matricular em uma universidade levam em conta esse fator em sua escolha. Além disso, os valores só poderão ser alterados novamente no próximo semestre.
Por isso, é importante ter uma boa estratégia de precificação, que busque otimizar os valores de acordo com o que seus estudantes em potencial estejam dispostos a pagar, de modo a maximizar a captação.
5 – Deixar de engajar as diversas áreas da IE
É comum que a elaboração do planejamento fique restrita aos gestores e diretores da instiuição – e, em muitos casos, as decisões contidas no documento nem sequer chegam ao conhecimento de todos os profissionais.
Um planejamento eficiente deve envolver os representantes de diferentes equipes, permitindo que todos os setores façam parte desse processo. Dessa forma, ficará muito mais fácil implementar as novas ações e iniciativas ao longo da execução de seu plano. Afinal, todos saberão o caminho que devem percorrer para alcançar os objetivos.
6 – Esquecer-se da tecnologia
Muitos gestores em instituições de ensino ainda têm receio de implementar novas tecnologias, considerando-as apenas como gastos adicionais no orçamento da organização. Contudo, a adoção de soluções tecnológicas tem se tornado indispensável para a sobrevivência de qualquer IE no cenário em que vivemos.
Sabendo disso, busque conhecer novas opções e tendências tecnológicas que podem ser aplicadas nas diferentes áreas de sua instituição, como atendimento, ensino, financeiro e marketing. Isso possibilitará a melhoria desses processos, o que vai se traduzir em vantagem competitiva.
O próprio planejamento estratégico pode ser otimizado por meio de softwares de gestão que permitam obter informações acerca da IES de uma forma dinâmica, melhorando a tomada de decisões durante esse processo.
7 – Deixar de mensurar os resultados
Por fim, um erro muito comum – e, certamente, um dos mais prejudiciais – consiste em negligenciar o monitoramento e a análise de indicadores. Isso vale tanto para os números referentes ao semestre anterior, cuja análise deve servir como base para as novas decisões estratégicas, quanto para os resultados referentes à fase de execução do planejamento.
É essencial analisar as métricas e fazer um acompanhamento das estratégias para compreender quais táticas estão trazendo os resultados esperados, verificar se os cronogramas estão sendo cumpridos, identificar possíveis falhas e fazer melhorias. Assim, será possível trabalhar, efetivamente, para alcançar as metas.
Para lembrar
Agora você já sabe como é importante fazer um planejamento de educação detalhado e de que forma é possível evitar os erros mais comuns cometidos nesse processo.
Vamos relembrar alguns dos pontos mais importantes?
- O planejamento estratégico proporciona diversos benefícios, como conhecimento sobre o mercado e melhorias na tomada de decisões;
- Ao defini-lo, é preciso traçar metas alcançáveis e criar estratégias estabelecendo prioridades;
- É importante envolver as diversas áreas da IE nesse processo para garantir a sua eficiência;
- O monitoramento dos resultados é fundamental para que sua equipe possa saber se as estratégias definidas estão sendo efetivas.
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