O ensino semipresencial, ou híbrido, tem sido a escolha principal de muitos alunos nos últimos semestres.

Isso porque eles entenderam que esta modalidade de ensino, na maioria dos casos, une o melhor dos dois mundos, ensino presencial e ensino a distância (EaD). E isso tem se refletido nos números.

Utilizando os dados da Quero Bolsa, vemos que, neste semestre de 2022.2, o número de visitas às ofertas semipresenciais aumentou mais de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto que as vendas aumentaram cerca de 45%. Consequentemente, a taxa de conversão também aumentou: cerca de 7% em relação ao semestre de 2021.2.

Além disso, os cursos de graduação semipresenciais têm uma participação em vendas que gira em torno de 23%.

E essa mesma tendência também tem sido notada por nossos parceiros.

Por isso, neste artigo, quero apresentar a você quais dados me convenceram de que chegou a hora do ensino semipresencial.

 

O que é o ensino semipresencial?

O ensino semipresencial é uma modalidade híbrida. Ou seja, que conta com aulas presenciais e a distância.

Para os alunos, isso significa que eles não precisam frequentar presencialmente a faculdade todos os dias, podendo realizar a grande maioria das aulas em um ambiente virtual.

Porém, diferente do EaD, eles contam, sim, com aulas presenciais obrigatórias em determinados dias da semana, a depender do cursos.

Vale lembrar que o ensino semipresencial ainda não está devidamente regulamentado pelo MEC. A entidade ainda enquadra a modalidade, da forma como é comercializada hoje, dentro do ensino a distância.

Esse cenário só passou a mudar com a movimentação das IES privadas. Elas entenderam que entre os dois polos — presencial e EaD — existia uma grande demanda que não estava sendo atendida. Com isso, IES como Uniasselvi (que tem hoje o maior portfólio da modalidade), Estácio e Anhanguera, apenas para citar alguns exemplos, passaram a experimentar formatos híbridos, e até a nomear de diferentes formas.

E independente desses nomes, são esses novos formatos, que constituem o ensino semipresencial, que fazem desta a modalidade de ensino mais promissora e que tem caído cada vez mais no gosto dos brasileiros.

Quais as vantagens dos cursos semipresenciais?

União de teoria e prática

Uma das maiores dificuldades do EaD “puro” são em relação às atividades práticas. Esses problemas podem ser sanados com a modalidade semipresencial, que exige do aluno cumprir uma determinada quantidade de horas no presencial.

Assim, fica assegurado ao aluno dessa modalidade uma a oferta de atividades práticas, bem como uma maior troca de experiências com os colegas e, também, uma maior participação dos professores em seu desenvolvimento, quando comparados ao EaD.

Alunos ainda conseguem ter uma jornada dupla

Assim como no EaD, o ensino semipresencial permite que os alunos consigam manter a jornada dupla de trabalho e estudo, sem acarretar em prejuízos a ambos.

Uma taxa de evasão menor

Um dos maiores entraves ao EaD é a sua alta taxa de evasão. Um dos principais motivos é que essa modalidade exige muita resiliência do aluno, pois ele precisa estudar grande parte do tempo sozinho. O ensino semipresencial minimiza essa questão, com professores mais presentes e uma maior integração entre os alunos.

O ensino semipresencial na Quero Bolsa

Como visto, em nosso principal marketplace, a Quero Bolsa, o semipresencial tem sido um destaque em diversos indicadores de desempenho, principalmente quando comparado às outras modalidades.

 

Taxa de atratividade

Gráfico da taxa de atratividade do ensino presencial

A taxa de atratividade mede a porcentagem de alunos que iniciaram uma ordem em relação ao número de visitas da página da oferta. Como visto no gráfico, ao longo deste semestre, as modalidades semipresencial e EaD se mantiveram como as mais atrativas. E, ao menos desde o final de junho, o semipresencial se mantém consistentemente como a modalidade mais atrativa para os alunos.

 

Taxa de sucesso

Gráfico da taxa de sucesso do ensino presencial

A taxa de sucesso mede a porcentagem de alunos que efetivamente pagaram uma ordem em relação ao número de ordens que foram geradas. Como visto no gráfico, a modalidade semipresencial saiu do da última posição no início do semestre para ocupar a primeira posição nesse indicador. E, ao menos desde o início de julho, se consolidou como a maior taxa de sucesso média dentre as modalidades.

Além disso, o semipresencial, no acumulado do semestre, é a modalidade que menos gerou reembolsos por cada para cada aluno pago.

Todos esses números me dão a clareza de que o ensino semipresencial, em seus variados formatos, já atingiu um certo grau de maturidade enquanto oferta.

E isso pode ser corroborado pelas altas taxas de sucesso, indicando que os alunos sentiram confiança suficiente na oferta para realizarem a compra. E, também, que não se arrependeram e não encontraram dificuldades no processo de matrícula, como pode ser visto pelas baixas taxas de reembolso.

 

Como oferecer o ensino semipresencial a mais alunos?

Se você é um parceiro da Quero, basta falar com o seu Gerente de Contas. A nossa equipe está capacitada para identificar quais são as melhores condições para as suas oferta, com soluções eficientes e que podem oferecer ótimos resultados já no curto prazo.

Mas, se você ainda não é, entre em contato conosco e saiba mais sobre os benefícios de ser um parceiro da Quero.

Marcelo Lima
por Marcelo Lima
Marcelo Lima trabalha para colocar estudantes na sala de aula há mais de 20 anos, como profissional de marketing educacional já trabalhou com mais 250 faculdades. É um dos pioneiros do EAD no Brasil e busca sempre os melhores conteúdos em forma de cases e novas ferramentas para os canais da Quero Educação.