Três a cada quatro pessoas acreditam que a educação mudará fundamentalmente devido à pandemia de Covid-19, levando cada vez mais pessoas a aprimorarem suas habilidades, revelou a pesquisa Global Learner Survey. A má notícia, para as faculdades, é que 46% dos alunos optam por cursos de curta duração oferecidos por empregadores e 44% relata ser autodidata com o apoio de recursos online. No entanto, a pesquisa sugere que mercados como China, Índia e Brasil ainda valorizam diplomas tradicionais, enquanto no Reino Unido e Estados Unidos existe a crença de que é possível alcançar o sucesso profissional sem um diploma. Esse dado pode estar relacionado ao fato de que menos pessoas veem as universidades como acessíveis para pessoas médias, apenas 47% em comparação com 50% do ano passado. 

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Brasil está entre os países há mais tempo sem aula

O tempo de fechamento de escolas devido à pandemia de coronavírus já é maior no Brasil do que na média dos países ricos. A suspensão das atividades escolares terá impacto na economia global, indica relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O documento relaciona a interrupção de aulas com o acúmulo de perda de habilidades e o reflexo na produtividade. A expectativa é que a economia global encolha ao menos 6% em 2020. 

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Descontos nas mensalidades são a vantagem mais comum na pandemia

As faculdades estão recorrendo a diversas vantagens para reter alunos em meio a pandemia, o desconto nas mensalidades é o principal deles. Mais da metade dos alunos ouvidos em uma pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), que entrevistou 748 pessoas, disse que a faculdade ofereceu condição diferente para a rematrícula. Outras modalidades, como parcelamento das mensalidades e seguro educacional também ganham força. O aumento de vagas ofertadas no Quero Bolsa foi de 147%. 

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Jannete Xavier
por Jannete Xavier
Jornalista e Relações Públicas na Quero Educação